Comunicação inclusiva: como colocar em prática nas empresas

A comunicação inclusiva é fundamental para sustentar os pilares de diversidade e inclusão e em um mundo que se preocupa cada vez mais, a forma em como nos comunicamos, deve ser responsável e consciente, seja ela verbal, gestual ou visual. No entanto, no nosso dia a dia tudo o que falamos e escrevemos é reflexo das experiências que temos, mas que carregam também certos vieses, que por vez possam excluir e/ou inviabilizar a comunicação de determinados grupos de pessoas. 

Quando olhamos para dentro das organizações, é muito comum que no ambiente corporativo, seja utilizado linguagem mais formais, termos específicos e/ou em línguas estrangeiras, que podem gerar uma comunicação excludente e impossibilitar que pessoas colaboradoras se sintam a vontade naquele espaço.  

Apostar em uma comunicação clara e objetiva não só favorece o diálogo e a interação, mas também contribui para a criação de um ambiente seguro e confortável para todas as pessoas envolvidas. A seguir, vamos entender melhor o que é comunicação inclusiva e como implementá-la em empresas.

O que é Comunicação Inclusiva?

A comunicação inclusiva é uma ferramenta que busca garantir que todas as pessoas tenham acesso às informações de forma acessível e compreensível. Ela busca eliminar as barreiras que podem impedir ou dificultar o entendimento e a participação de determinados grupos, especialmente no que diz respeito à diversidade e que inclui aspectos como etnia, raça, deficiências, gênero, orientação sexual, idade e outros. 

O processo comunicacional é o conjunto de etapas pelas quais a comunicação passa para que a mensagem seja transmitida de forma eficaz, entre um emissor (quem envia a mensagem) e um receptor (quem recebe a mensagem). Fazem parte dessas etapas: o canal (meio pelo qual a mensagem é transmitida); a mensagem (informação que será transmitida, deve ser clara e objetiva) e o contexto (refere-se ao ambiente em que a comunicação ocorre).  A comunicação inclusiva busca garantir que todas as pessoas possam participar plenamente deste processo.

Características da comunicação Inclusiva

Essa prática de comunicação deve levar em consideração a diversidade de perspectivas, experiências e preferências das pessoas envolvidas, faz parte das características da comunicação Inclusiva: 

  • Ser acessível, clara e objetiva, evitando ambiguidades e mal-entendidos, além de adaptável às necessidades de cada um. 
  • Promover a colaboração, a inclusão e o diálogo aberto, permitindo que as pessoas se sintam acolhidas, respeitadas e valorizadas em suas diferenças. 
  • Possibilitando a livre expressão de opiniões e ideias. Essa prática garante que todas as pessoas possam se comunicar e interagir de maneira respeitosa e empática.

Comunicação inclusiva nas empresas e seu impacto

Quando pensamos a comunicação inclusiva dentro das organizações, essa prática se torna ainda mais importante. Nesse ambiente, é constantemente frequente a troca de informações, onde a comunicação efetiva pode fazer a diferença entre o sucesso ou o fracasso de uma tarefa, ou projeto. A comunicação inclusiva promove um melhor relacionamento entre as pessoas colaboradoras, permitindo que estas possam conviver e se comunicar efetivamente. 

Ao promover a comunicação inclusiva tem um impacto positivo significativo nas empresas, através dela é possível criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e inclusivo, onde todas as pessoas possam se contribuir, ter suas habilidades valorizadas e se sentirem respeitadas.

Por consequência, promove uma cultura de diversidade e inclusão, melhorando o engajamento dos colaboradores e o desempenho organizacional. Alguns dos principais benefícios incluem:

  • Ambiente de trabalho mais acolhedor: Métodos inclusivos de comunicação, leva as pessoas colaboradoras a se sentirem mais confortáveis em se comunicar abertamente e livremente no ambiente de trabalho, além disso, elas se sentem mais conectadas com a empresa e com os colegas de trabalho.  
  • Reduz a rotatividade e melhora a retenção de talentos: ambientes inclusivos, faz com que as pessoas se sintam mais seguras, e consequentemente com maior senso de pertencimento daquele lugar, ou seja, temos pessoas colaboradoras mais satisfeitas e motivadas, o que leva a redução da rotatividade e melhor retenção de talentos.  
  • Melhora a colaboração e a resolução de problemas: uma empresa que valoriza as interações e diálogos acessíveis, permite que as pessoas colaboradoras se sintam confortáveis em compartilhar suas ideias e perspectivas, independentemente de suas diferenças individuais, permitindo que as pessoas trabalhem juntas para encontrar as melhores soluções. 
  • Maior produtividade e criatividade: Uma equipe diversa, significa diferentes perspectivas, experiências e ideias, que quando combinadas criam soluções mais criativas e inovadoras, para qualquer situação enfrentada pela empresa.  
  • Melhora da imagem e competitividade da empresa: quando uma organização adota práticas de comunicação acessíveis e inclusivas, mostra o compromisso da organização com a diversidade e inclusão, melhora a imagem e fortalecer a marca. Além disso, ajuda a construir relacionamentos de confiança e fidelidade com os clientes, o que pode ser uma vantagem competitiva na conquista de novos mercados e oportunidades de negócio.

Implementando a comunicação inclusiva nas empresas 

A implementação de uma comunicação inclusiva deve acontecer de maneira 360º na organização, isso é, por parte de toda a equipe, desde as lideranças até as pessoas colaboradoras ao nível operacional. É fundamental que as empresas sejam sensíveis às necessidades de cada indivíduo, oferecendo opções personalizadas e flexíveis para atender às diferentes habilidades e preferências. 

Portanto, para a elaboração da prática de comunicação inclusiva dentro das organizações, envolve a adoção de práticas como:

  • Promover a diversidade e inclusão na empresa: já vimos o quanto diversidade e inclusão está associado diretamente com a comunicação inclusiva, isso porque ao criar ações e estratégias de diversidade e inclusão a empresa promove a interseccionalidade entre as pessoas, são diferentes experiências convivendo entre si e diferentes percepções sobre o assunto e identificar possíveis problemas que os colaboradores estejam enfrentando no dia a dia. 
  • Treinamentos, workshops e campanhas educativas: estes eventos devem abordar temas como a importância da comunicação inclusiva, os diferentes tipos de deficiências e necessidades especiais, e as boas práticas para promover a acessibilidade e a diversidade. É importante que os colaboradores tenham acesso a informações sobre o que é inclusão na empresa e qual a forma correta de se comunicar com as pessoas, entre outros. 
  • Priorizar uma comunicação clara: evitando o uso de jargões ou termos técnicos que possam ser desconhecidos por algumas pessoas. Uma linguagem simples e objetiva torna a comunicação mais inclusiva, garantindo que todos possam entender e participar igualmente. Além disso, a comunicação não deve ser apenas verbal, mas também visual e gestual, levando em conta as diferentes formas de percepção e processamento de informações de cada indivíduo.  
  • Utilizar de ferramentas e assessoria para auxiliar nesse processo: contrate profissionais especializados, capazes de promover a comunicação inclusiva na sua empresa, seja através de assessoria, ou como tradutores de libras, intérpretes, etc., além disso, é possível utilizar uma série ferramentas capazes de promover a inclusão, como banco de imagens com maior diversidade e uso da descrição de imagem. 

Participação de toda equipe

Combinados, esses aspectos podem contribuir para uma comunicação mais efetiva e inclusiva, nas empresas, deve-se incentivar a participação ativa de todas as pessoas envolvidas, escutando também o que a equipe tem a dizer sobre a postura adotada pela empresa e o que pode ser melhorado permitindo que elas se expressem livremente. 

Podemos concluir que a comunicação inclusiva dentro das organizações é a garantia que todas as pessoas terão acesso às informações de forma clara e objetiva. Mas, além disso, ela representa a promoção de valores como o respeito mútuo; a valorização das diferenças e o diálogo livre de estereótipos e preconceitos. 

Ao implementar a comunicação inclusiva, as empresas criam um ambiente de trabalho mais acolhedor, colaborativo e inclusivo, e como resultado fortalecem sua marca e pessoas colaboradoras mais satisfeitas e comprometidas que refletem diretamente no desempenho e sucesso da organização como um todo. 

 


O papel da governança corporativa no processo de inclusão da diversidade

O mundo dos negócios está cada vez mais complexo e exige eficiência das organizações.  Empresas precisam manter processos bem estruturados, prestar atenção no mercado, criar planos de ação organizados e cumprir regras rígidas. Tudo isso demanda um grande esforço de governança corporativa. 

Esse movimento busca garantir transparência, ética, sustentabilidade e responsabilidade social nos negócios. Neste texto, vamos explorar a importância da governança corporativa para o sucesso do seu negócio. Além de explicar como essas práticas estão relacionadas com a diversidade e inclusão nas empresas. Boa leitura!

O que é governança corporativa?

A governança corporativa é um conjunto de práticas, políticas e processos que orientam as decisões de uma empresa. Seu objetivo é garantir a eficiência, a transparência e a responsabilidade da gestão. 

Trata-se de um mecanismo essencial para garantir a sustentabilidade e a longevidade da empresa. Assim como a proteção dos interesses dos stakeholders e da sociedade em geral. A governança corporativa envolve diversos atores, tais como: 

  • acionistas;
  • conselho de administração;
  • diretoria executiva;
  • auditores independentes;
  • comitês especializados (como o comitê de auditoria, o comitê de remuneração e o comitê de ética). 

Cada um desses atores tem responsabilidades específicas na governança da empresa, visando garantir a responsabilidade e a eficiência da gestão.

Princípios da governança corporativa

Os princípios da governança corporativa incluem a transparência, a equidade, a responsabilidade corporativa e a prestação de contas. 

  • Transparência: a empresa deve divulgar informações relevantes a todos os interessados, tais como suas políticas, decisões, resultados financeiros e riscos. 
  • Equidade: a organização precisa garantir a igualdade de tratamento entre os acionistas e demais stakeholders, evitando conflitos de interesse e discriminação. 
  • Responsabilidade corporativa: a empresa precisa considerar os impactos de suas atividades sobre o meio ambiente, a sociedade e os stakeholders. Promovendo, assim, a sustentabilidade e a ética.
  • Prestação de contas (accountability): a empresa deve fornecer informações claras e precisas sobre sua gestão e resultados. Permitindo, dessa maneira, a avaliação e o monitoramento de seu desempenho.

Quais os benefícios da governança corporativa?

A governança corporativa serve para promover a sustentabilidade e a longevidade da empresa, protegendo os interesses dos stakeholders. 

Ao estabelecer mecanismos de controle e transparência, a governança reduz os riscos de corrupção, fraudes e conflitos de interesse. Dessa forma, promove a confiança e a credibilidade da empresa. Além de ajudar na atração de investidores e na valorização das ações da companhia.

A governança corporativa também tem um papel fundamental na transformação das empresas. Especialmente em relação à sustentabilidade e à responsabilidade social. Adotando práticas sustentáveis, como a gestão eficiente de recursos naturais e o diálogo com as comunidades locais, a empresa pode reduzir seu impacto ambiental e social. 

Ao mesmo tempo, a governança pode favorecer a transformação para uma economia mais justa e equilibrada. Pois valoriza a ética e a transparência na gestão dos negócios. Além de estimular uma cultura organizacional mais aberta e com mais propósito. 

O giro das empresas em direção à sustentabilidade e à responsabilidade social pode trazer diversos benefícios, tais como:

  • melhoria da imagem e da reputação;
  • fidelização de clientes e colaboradores;
  • aumento da produtividade;
  • incentivo à criatividade e à inovação;
  • e redução de custos. 

 

Além disso, pode gerar oportunidades de negócios, por meio da criação de produtos e serviços sustentáveis. Permitindo, assim, a conquista de novos mercados e a geração de novas fontes de receita.

Qual a relação entre governança corporativa e diversidade?

A governança corporativa também pode atuar em relação à inclusão, promovendo a igualdade de oportunidades e o respeito à diversidade de gênero, raça, orientação sexual, entre outros aspectos. 

Ao estabelecer políticas de diversidade nas empresas, a governança pode aumentar a representatividade de diferentes grupos. De forma que melhora o clima organizacional e promove a inovação, a criatividade e a empatia.

A inclusão e a diversidade podem ser promovidas por meio da adoção de políticas e práticas que valorizem diferentes perfis e opiniões na empresa. 

O conselho de administração, por exemplo, pode estabelecer metas de diversidade e equidade de gênero e raça em todos os níveis hierárquicos. Monitorando regularmente o progresso e promovendo ações afirmativas para alcançar essas metas. 

Ao mesmo tempo, a diretoria executiva pode implementar práticas de inclusão, como treinamentos, mentorias e ações de conscientização que valorizem a diversidade e promovam a educação para a inclusão.

Como implementar a governança corporativa?

Para que a governança corporativa possa transformar os negócios, é importante que os atores envolvidos estejam alinhados com os princípios e valores da sustentabilidade e da responsabilidade social. 

Nesse sentido, é muito importante ter clareza do organograma da organização, dos processos e do papel de cada ator dentro da empresa. Com esses pontos bem alinhados, é fundamental definir também a missão, a visão e os valores da empresa, levando em conta os princípios da governança corporativa. Pois eles serão os guias para todas as decisões tomadas coletivamente. 

Quer ver como isso funciona na prática? O conselho de administração, por exemplo, pode estabelecer metas e indicadores de desempenho ambiental e social, monitorando regularmente o progresso da empresa em relação a essas metas. Já a diretoria executiva pode implementar práticas sustentáveis e responsáveis em todas as áreas da empresa. Envolvendo todo o restante da equipe nesse processo.

Auditores independentes e comitês especializados também podem desempenhar um papel fundamental na governança corporativa. Eles podem avaliar a eficácia dos controles internos e dessas políticas. Além disso, os acionistas podem exercer seu papel de monitoramento e controle, avaliando regularmente a gestão da empresa e promovendo mudanças quando necessário.

Assim, podemos dizer que a governança corporativa é um mecanismo essencial para garantir a eficiência, a transparência e a responsabilidade da gestão das empresas. Ao promover a sustentabilidade, a inclusão e a diversidade, a governança pode contribuir para a transformação dos negócios em direção a uma economia mais justa, equilibrada e sustentável. 

Gerando, com isso, benefícios tanto para a empresa, quanto para os stakeholders e a sociedade em geral. Saiba mais sobre o assunto no nosso artigo ESG: o que é e qual a relação com a diversidade e a inclusão? e fique por dentro dessa discussão!


Programa Emprega + Mulheres

Entenda o que é o Programa Emprega + Mulheres e o que muda para as empresas

A desigualdade de gênero é uma realidade no mercado de trabalho brasileiro. Apesar dos avanços alcançados nos últimos anos, as mulheres ainda enfrentam muitas dificuldades para acessar oportunidades de emprego e garantir a igualdade de condições com relação aos homens. Para combater essa desigualdade, o Governo Federal criou o Programa Emprega + Mulheres, que incentiva a contratação de mulheres pelas empresas. 

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego entre as mulheres é superior à dos homens. Além disso, as mulheres recebem, em média, salários menores do que os homens, mesmo quando exercem a mesma função. Por isso é tão importante ter ações que fortaleçam a presença feminina no mercado. 

Neste artigo, vamos explicar o que é o programa, o que diz a lei e quais foram as principais alterações. Além disso, vamos discutir como ele impacta o mercado de trabalho para as mulheres. Confira!

O que é o Programa Emprega + Mulheres?

O Programa Emprega mais Mulheres foi criado em 2022 pelo Governo Federal. Seu objetivo é incentivar a participação das mulheres no mercado de trabalho. Para isso, a lei garante iniciativas de capacitação profissional e apoio à parentalidade na primeira infância. Aumentando também os benefícios para que os pais dividam o cuidado com as crianças. 

O que diz a lei?

O Programa foi instituído pela Lei nº 14.457 de 2022, que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A iniciativa busca incentivar a inclusão e permanência de mulheres no mercado de trabalho. Para isso, aprovou medidas que encorajam as empresas a contratar, capacitar e promover mulheres. 

As medidas incluem flexibilidade no horário de trabalho, combate ao assédio sexual e incentivo à qualificação em áreas estratégicas. A lei também prioriza a alocação de vagas para trabalhadores com filhos menores de seis anos em atividades que possam ser realizadas remotamente e permite a antecipação de férias individuais para mães de crianças até dois anos.  

Junto com as ações relacionadas à maternidade, o programa inclui incentivos para a qualificação profissional feminina, apoio ao microcrédito para mulheres e prevenção e combate ao assédio sexual e outras formas de violência no local de trabalho. Além disso, a Lei fortalece o sistema de qualificação de mulheres vítimas de violência doméstica.

Quais foram as principais alterações?

A lei que instituiu o Programa Emprega + Mulher alterou alguns artigos da CLT para garantir mais direitos às mulheres. Por exemplo, a lei amplia a licença-maternidade em empresas cidadãs em mais 60 dias. Essa extensão pode ser compartilhada com o pai se ele também trabalhar em uma empresa cidadã. No caso das mães, os 60 dias ainda podem ser substituídos por 120 dias com meia-jornada.

A lei determina ainda que os companheiros têm direito a seis dias para acompanhar a grávida em consultas e exames. Antes, eram garantidos apenas dois dias para os pais. 

O Programa também estipula que empresas com mais de 30 funcionárias devem ter espaço adequado para acomodar os filhos durante a amamentação. Caso a empresa não ofereça esse espaço, as mães têm direito a um reembolso-creche. Outra mudança garantida pela Lei foi a garantia do auxílio-creche para crianças até os 5 anos e 11 meses. 

Além disso, a legislação estabelece medidas para criar um ambiente de trabalho mais saudável e seguro para as mulheres. Entre elas, estão a prevenção e o combate ao assédio sexual e outras formas de violência no ambiente de trabalho. Para isso, as empresas devem adotar as seguintes ações:

  • Incluir regras de conduta nas normas internas para combater a violência em todas as suas formas.
  • Estabelecer procedimentos para o recebimento e o acompanhamento de denúncias, sem prejuízo dos procedimentos jurídicos aplicáveis.
  • Incluir temas relacionados à prevenção e ao combate ao assédio sexual e outras formas de violência nas atividades e práticas da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
  • Realizar ações de capacitação, orientação e sensibilização dos empregados e empregadas de todos os níveis hierárquicos sobre temas relacionados à violência, assédio, igualdade e diversidade no trabalho, no mínimo a cada 12 meses.

Como o Programa Emprega + Mulheres impacta o mercado?

O Programa Emprega mais Mulheres tem um impacto muito positivo no mercado de trabalho para as mulheres brasileiras. Hoje, o retorno da licença-maternidade é um grande desafio para elas. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que, após 24 meses, quase metade das mulheres que tiram licença-maternidade estão fora do mercado de trabalho.

Por isso, a iniciativa federal garante mais segurança para as mulheres que desejam voltar ao mercado após a maternidade. Junto disso, as ações para qualificação e prevenção à violência atuam para garantir que elas possam ingressar e continuar no mercado. 

A participação das mulheres no mercado de trabalho é fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país. Segundo dados do IBGE, em 2020, as mulheres representavam 44,5% da população economicamente ativa no Brasil. No entanto, as elas ainda enfrentam muitos obstáculos, como a discriminação de gênero e o assédio. 

Quais as vantagens de aderir ao programa?

Além dos compromissos estabelecidos pela lei, há inúmeras vantagens de aderir às novas regras. De acordo com a lei, as empresas que implementarem as diretrizes serão reconhecidas com o Selo Emprega + Mulher. 

Micro e pequenas empresas que tiverem o selo terão incentivos fiscais do Governo, através do Pronampe, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. De acordo com as regras atuais, o limite de crédito concedido pelo Pronampe é de até 30% da receita bruta ou até 50% do capital social para empresas com menos de um ano de funcionamento, com prazo de pagamento de até 36 meses.

No entanto, as empresas com o Selo podem receber empréstimos de até 50% da receita bruta anual ou até 50% de 12 vezes a média da receita bruta mensal, dependendo do que for mais vantajoso, com prazo de pagamento de até 60 meses.

Portanto, é muito importante que as empresas se adequem às novas regulamentações e procurem obter o Selo Emprega + Mulher. Pois isso pode ajudá-las a promover sua marca, produtos e serviços, além de receber benefícios fiscais.

No entanto, é importante destacar que o Programa Emprega + Mulheres não é a única solução para a desigualdade de gênero. É fundamental que as empresas se comprometam com a promoção dos direitos da mulher e valorizem a participação feminina no mercado de trabalho. Acesse nosso artigo sobre diversidade de gênero e saiba como sua empresa pode contribuir para um ambiente mais igualitário!

 


Habilidades da liderança do futuro

Liderança do futuro: o que esperar das novas lideranças

A liderança é uma das áreas mais importantes dentro de qualquer organização. Sem bons líderes, uma empresa não consegue atingir seus objetivos e crescer de forma sustentável. Essa sempre foi uma questão relevante, mas com as constantes mudanças na sociedade e na tecnologia, a liderança do futuro se tornou ainda mais importante. 

As empresas estão se tornando cada vez mais globais e diversas. Por este motivo, as lideranças também precisam conseguir lidar com culturas e perspectivas diferentes. Além disso, a tecnologia está mudando como as pessoas trabalham. Dessa forma, os líderes precisam conseguir gerenciar equipes remotas e lidar com novas formas de comunicação.

Neste artigo, vamos explicar com mais detalhes o que significa ser um líder do futuro e o que você precisa fazer para se tornar um. Boa leitura!

O que significa ser uma liderança do futuro?

Ser uma liderança do futuro significa ter uma visão ampla dos desafios que as empresas enfrentarão nos próximos anos. Os líderes precisam estar preparados para enfrentar as mudanças constantes do mercado e da economia. Assim como as novas demandas dos consumidores e dos colaboradores.

Esses profissionais também precisam conseguir antecipar mudanças e tendências. É fundamental ser flexível e inovador, capaz de experimentar novas ideias e de assumir riscos. Além de criar estratégias que permitam que suas empresas se adaptem a essas transformações. 

Atribuições da liderança do futuro

As atribuições do líder do futuro serão diversas e desafiadoras. Além das tarefas tradicionais de liderança, como a gestão de equipes e a definição de metas, os líderes do futuro precisarão se adaptar a novas realidades. Incluindo liderar equipes remotas e trabalhar com novas tecnologias.

Os líderes do futuro também precisarão estar atentos a tendências e mudanças no mercado. Eles precisam se antecipar a essas transformações e criar estratégias para se adaptar. Ao mesmo tempo, em que devem conseguir trabalhar com dados e de usar a tecnologia para melhorar a eficiência dos processos e a experiência do cliente.

Além disso, os líderes do futuro deverão ser capazes de criar uma cultura de inovação e de experimentação, incentivando seus colaboradores a buscar soluções criativas para os desafios da empresa.

Leia também: Como a liderança inclusiva contribui para o desenvolvimento das organizações

Habilidades dos líderes do futuro

Há algumas habilidades, características e competências que serão essenciais para a liderança do futuro. A seguir, destacamos algumas delas. 

Visão estratégica

Com as constantes mudanças na tecnologia, os líderes do futuro precisam ter uma visão profunda do mercado e dos consumidores. Eles precisam ser capazes de criar estratégias para que suas empresas se adaptem a essas transformações e cresçam de forma sustentável.

Inovação

Por causa dessas mudanças, os líderes do futuro também precisam ser inovadores, capazes de criar novos produtos e serviços, de experimentar novas ideias e de encontrar soluções para os problemas. Também é fundamental que esses profissionais sejam flexíveis e consigam mudar de direção quando necessário.

Inteligência emocional

Outra habilidade que os líderes precisam desenvolver é a inteligência emocional. Ou seja, a capacidade de reconhecer e gerenciar suas próprias emoções e as emoções dos outros. Isso é fundamental para criar um ambiente de trabalho saudável e produtivo. 

 

Não se trata, porém, de agir como um robô e esconder seus sentimentos. Pelo contrário. É muito importante ter abertura, dizer a verdade e saber pedir ajuda quando necessário. Além disso, a inteligência emocional inclui admitir seus erros e mostrar que a equipe também contribui para o desenvolvimento do líder. Tudo isso ajuda a criar conexões com a equipe e construir ambientes seguros para todos. 

Colaboração

A colaboração é outra qualidade dos líderes do futuro em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e competitivo. Nesse caminho, também é fundamental desenvolver habilidades de resolução de conflitos para manter a equipe motivada em direção aos objetivos comuns. Com o trabalho coletivo, é possível incentivar o sentimento de pertencimento e melhorar a relação da equipe com a empresa. 

Valorização da diversidade

As lideranças do futuro devem estar atentas ainda à diversidade e inclusão em suas equipes. Segundo o Edelman Trust Barometer 2022, 62% dos colaboradores esperam que líderes se posicionem em relação a questões sociais. Incluindo a promoção da diversidade e de ambientes de trabalho mais justos. 

 

Os líderes que promovem a diversidade e a inclusão são vistos como mais éticos e responsáveis. Isso aumenta a confiança e a lealdade dos funcionários e dos clientes. Além disso, uma equipe diversa traz benefícios para a empresa, pois melhora a retenção de talentos e aumenta a inovação. Da mesma forma que ajuda a construir organizações mais justas, eficazes e sustentáveis no futuro.

Tecnologia

Por fim, os novos líderes precisam estar preparados para enfrentar os desafios e as oportunidades do mundo digital. Eles precisam ser capazes de liderar equipes remotas, de usar as ferramentas digitais para se comunicar e colaborar, e de criar uma cultura de inovação e de experimentação.

 

No mesmo sentido, o uso de dados é uma característica essencial para as lideranças do futuro. Com a grande quantidade de informações disponíveis, é importante que os líderes sejam capazes de coletar, analisar e interpretar dados para tomar decisões fundamentadas e precisas. 

Ao utilizar dados, as lideranças conseguem identificar padrões, tendências e problemas. Além de avaliar o desempenho da empresa e entender melhor seus clientes. Isso permite que as decisões sejam mais estratégicas e que os riscos sejam minimizados. 

Como se preparar para a liderança do futuro?

Agora que você viu as principais habilidades dos líderes do futuro, pode estar se perguntando como adquirir essas qualidades. Não existe uma fórmula pronta, mas há algumas coisas que pode fazer. Olha só!

Desenvolva suas habilidades de liderança

Participe de cursos e treinamentos que permitam que você desenvolva suas habilidades de liderança. Invista em desenvolvimento pessoal e profissional, leia livros sobre liderança e converse com líderes experientes para aprender com suas experiências. Investir em mentorias também pode ser uma ótima forma de desenvolver essas capacidades. 

Mantenha-se atualizado

Acompanhe as tendências do mercado, da economia e da tecnologia. Leia blogs e revistas especializadas, participe de eventos e conferências e esteja sempre aberto a aprender coisas novas. Assine newsletters relacionadas com a sua área de atuação, vá a eventos e acompanhe o que há de novo no mercado. 

Trabalhe sua inteligência emocional

Busque desenvolver sua inteligência emocional, trabalhando sua capacidade de gerenciar suas emoções e as dos outros. Isso é fundamental para criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. 

 

Hoje, há inúmeros cursos e livros relacionados a essas soft skills, como a comunicação não violenta. Mas nada melhor do que a prática. Por isso, busque observar sua reação aos eventos do dia a dia e reflita como você poderia fazer diferente. Não tenha vergonha de admitir seus erros, pedir ajuda e perguntar para outros colegas como eles lidam com situações semelhantes. 

Desenvolva sua habilidade de colaboração

Trabalhe sua capacidade de trabalhar em equipe e de construir relacionamentos positivos com seus colaboradores, parceiros e clientes. Aprenda a ouvir e a dar feedbacks de forma construtiva. Invista em metodologias de trabalho coletivas e lembre-se de construir relações de confiança com as pessoas ao seu redor.

A liderança do futuro será desafiadora e complexa, exigindo dos líderes novas habilidades e competências. Os líderes do futuro precisarão ser flexíveis, inovadores e capazes de antecipar as mudanças e as tendências do mercado. Eles deverão trabalhar com dados e liderar equipes remotas e multifuncionais.

Se você deseja ser um líder do futuro, comece a se preparar agora mesmo. Invista em seu desenvolvimento pessoal e profissional, acompanhe as tendências do mercado e da tecnologia e esteja aberto a aprender coisas novas. A liderança do futuro será desafiadora, mas também deve ser cada vez mais diversa e inclusiva. Então se você tem interesse pelo assunto, confira também nosso artigo sobre liderança negra e sua importância para as organizações. 


a letra S so ESG

ESG Social: saiba o que é a parte social do ESG e como abordar nas empresas

No artigo ESG: o que é e qual a relação com a diversidade e a inclusão? mostramos como as ações do Environmental, Social and Governance representam um conjunto de critérios utilizados para avaliar o desempenho de empresas em relação a questões ambientais, sociais e de governança corporativa. 

Afinal, as ações de ESG ganham cada dia mais importância para as organizações, pois os consumidores e consumidoras estão cada vez mais preocupados e preocupadas em comprar de marcas que contam com programas de responsabilidade social. Além de ampliar a percepção positiva do público, investir em ESG também aumentam as chances de acesso a capital, já que investidores e instituições financeiras estão cada vez mais atentos às questões ESG ao decidirem onde investir seu dinheiro. 

Prova disso é que uma pesquisa do ManpowerGroup, consultoria global com especialização em recursos humanos, mostrou que 42% das empresas no Brasil estão priorizando o pilar social, ou seja o ESG Social. 

Quer saber mais sobre o ESG Social e como pode gerar resultados positivos na sua empresa e na sociedade? Continue a leitura do artigo!

O que é ESG Social, afinal?

ESG Social é uma das três categorias de critérios ESG (ambiental, social e governança) usados para avaliar o desempenho das empresas em termos de sustentabilidade e responsabilidade social.

A categoria "social" inclui fatores que afetam a relação da empresa com a sociedade em geral, incluindo como a empresa interage com seus funcionários, clientes, fornecedores, comunidades locais e outras partes interessadas. Esses fatores podem incluir a diversidade, equidade e inclusão no local de trabalho, práticas de saúde e segurança no trabalho, respeito aos direitos humanos, responsabilidade social corporativa, engajamento comunitário e impacto social positivo.

Uma empresa com forte desempenho em ESG Social é aquela que tem um compromisso claro com a responsabilidade social, e está engajada em práticas comerciais sustentáveis e equitativas que beneficiam a sociedade em geral. Essas organizações que priorizam o desempenho ESG social podem melhorar sua reputação e credibilidade, atrair e reter talentos qualificados e satisfazer as demandas de um público cada vez mais consciente em relação a questões sociais.

Quais os benefícios do ESG social para as empresas?

Melhora da reputação 

Empresas que se destacam em questões sociais em ESG são vistas como mais responsáveis e engajadas com a comunidade e a sociedade em geral, o que pode melhorar sua reputação e imagem pública.

Atração e retenção de talentos 

Os funcionários estão cada vez mais interessados em trabalhar para empresas com um forte compromisso com questões sociais, como diversidade, igualdade e justiça. As empresas que se destacam no ESG social podem atrair e reter talentos qualificados e motivados.

Maior envolvimento com a comunidade

Empresas que demonstram compromisso com ESG social geralmente se envolvem mais com a comunidade local, promovendo parcerias com organizações locais e apoiando iniciativas que melhoram a qualidade de vida das pessoas.

Redução de riscos

Empresas que se concentram em questões sociais ESG estão mais bem posicionadas para gerenciar riscos relacionados a problemas trabalhistas, discriminação, corrupção entre outras pautas sociais.

Melhoria do desempenho financeiro

Estudos mostram que empresas com forte desempenho ESG, em geral, têm melhor desempenho financeiro a longo prazo do que aquelas com baixo desempenho ESG. Isso ocorre porque as empresas que se concentram em ações de ESG social podem ser mais bem administradas e mais resilientes.

Como aplicar o ESG social na prática?

Para aplicar o ESG social as empresas precisam avaliar sua situação atual em relação a questões sociais, incluindo suas políticas de diversidade e inclusão, práticas de segurança no trabalho, engajamento com a comunidade e outras práticas sociais. Além disso, também é extremamente importante Identificar as áreas para melhorias.

Ou seja, om base na avaliação inicial, as empresas devem identificar as áreas em que podem melhorar seu desempenho em ESG social. E, claro, não se pode esquecer da máxima “o que não é medido, não é gerenciado”. Portanto, estabeleça metas e objetivos e não se esqueça de definir quais os indicadores de sucesso serão mensurados durante a execução do projeto.

Feito isso, os próximos passos são:

Implementar mudanças: as organizações devem implementar as mudanças necessárias para melhorar seu desempenho em ESG social, o que pode incluir a revisão de políticas e práticas existentes, a implementação de programas de treinamento e educação para funcionários e a colaboração com organizações externas para promover a diversidade e inclusão e o envolvimento comunitário.

Medir e relatar o progresso: As empresas devem medir e relatar regularmente seu progresso em relação a suas metas e objetivos de desempenho em ESG socias, que falamos anteriormente. Isso pode incluir a publicação de relatórios de sustentabilidade anuais ou a divulgação de informações relevantes aos investidores e outras partes interessadas.

Outros pontos que também são fundamentais para a evolução do ESG social nas empresas são:

Respeitar os direitos trabalhistas 

O cumprimento das leis trabalhistas faz parte da responsabilidade social de uma empresa. Cuidar para que os direitos sejam garantidos é uma forma de equilibrar as relações entre a organização e os colaboradores.

Observar os direitos trabalhistas reflete na qualidade de vida dos trabalhadores e impacta outros aspectos como saúde e bem-estar. 

Leia também: Como o racismo afeta a saúde mental no trabalho.

Promover políticas de DEI

Já falamos um pouco sobre as políticas de DEI, mas vale reforçar a importância de promover a diversidade desde o processo seletivo. Isso garante que, quando as ações de ESG sejam implantadas, haja representatividade dos grupos minorizados organizações. É importante ressaltar, no entanto, que contratar mulheres, PCD’s e diferentes etnias deve ir além de apenas cumprir a lei de cotas.

Estar comprometido com o desenvolvimento social

As empresas devem investir em projetos que envolvam os direitos de moradia, acesso à educação, alimentação, trabalho, entre outros. Isso faz parte do compromisso das organizações com o impacto social que podem causar.

Você pode saber mais lendo o artigo: Entenda como os ODS vêm sendo incorporados pelas empresas.

Investir em segurança e bem-estar 

Entre os benefícios do ESG social dentro da empresa está atrair e reter talentos. E isso acontece porque a empresa desenvolve atividades que contribuem para o bem-estar físico e mental dos colaboradores.

Manter um ambiente saudável e seguro também envolve: eliminar o assédio, reduzir as desigualdades e eliminar a discriminação e o preconceito, que contribuem para ampliar o sentimento de pertencimento nas empresas.

Agora que você já sabe a importância e benefícios do ESG Social para as empresas, leia também: O elo necessário entre estratégia empresarial e políticas de DEI.


responsabilidade social corporativa

O que é responsabilidade social e por que é tão importante para as empresas?

A internet mudou o hábito de compra e isso não é novidade, mas já faz muito tempo que a rede não é utilizada apenas para encontrar produtos mais baratos ou avaliar se uma compra é segura ou não. Prova disso é que esta pesquisa do Google mostrou que as decisões de compras são mais complexas do que imaginamos e envolve questões como: análise heurística, confirmação social, viés de escassez e de autoridade, além do poder do agora e do gratuito.

Como se o caminho até o fechamento de uma compra não fosse complexo o suficiente, o Think With Google publicou outro artigo, explicando que chegamos na era do consumidor ultrarracional. Na prática, isso significa que as pessoas estão comprando cada vez menos por impulso, dando lugar a ponderações e priorizações. 

Tudo isso sem contar que há várias pesquisas que apontam que os consumidores estão mais inclinados a comprar de marcas que investem em responsabilidade social. Ou seja, que tenha ações práticas para questões como meio ambiente, políticas de diversidade, equidade e inclusão, qualidade de vida dos colaboradores e colaboradoras, entre outras.

O que é responsabilidade social?

A responsabilidade social é um conjunto de ações que contribuem para o bem da sociedade. Trazendo benefícios para o público interno e externo de uma empresa. Ou seja, são iniciativas voluntárias realizadas pensando no bem-estar e desenvolvimento social e do meio ambiente.

O termo é bastante amplo e engloba ações e posturas de uma empresa diante de seus variados públicos. Refletir sobre os processos, práticas e posturas dentro da corporação e também diante da sociedade, fazem parte deste conceito.

Na responsabilidade social corporativa, por exemplo, estão o respeito às leis trabalhistas, às normas e condutas em relação à cadeia de produção, ao bem-estar das pessoas colaboradoras, entre outras.

A Natura é um bom exemplo de empresa com responsabilidade social e já foi citada como uma das empresas mais sustentáveis do mundo. A organização conta com uma série de produtos carbono zero, não faz teste em animais e também é responsável por vários programas sociais voltados para a comunidade, como a Rede Natura, que promove geração de renda.

Quais são os tipos de responsabilidade social?

Existem diferentes tipos de responsabilidade social, que podem ser classificados de diversas formas. Aqui estão alguns exemplos:

Responsabilidade Social Corporativa (RSC

Refere-se às ações realizadas por empresas para promover o desenvolvimento sustentável e contribuir para o bem-estar da sociedade e do meio ambiente. A RSC envolve práticas éticas e transparentes, investimentos em comunidades locais, redução do impacto ambiental e promoção do desenvolvimento social e econômico.

Responsabilidade Social Ambiental (RSA)

Refere-se às ações realizadas por empresas e governos para proteger o meio ambiente e minimizar o impacto de suas atividades nas comunidades e ecossistemas locais. Isso envolve a adoção de práticas sustentáveis de produção, redução do consumo de recursos naturais, proteção da biodiversidade, entre outras medidas.

Responsabilidade social governamental

Refere-se às políticas e ações implementadas pelo governo para promover o desenvolvimento sustentável, proteger os direitos humanos e reduzir desigualdades sociais. Isso inclui a promoção de políticas públicas que incentivam práticas empresariais éticas, a implementação de programas sociais e ambientais, entre outras ações.

Responsabilidade social econômica:

Refere-se às ações realizadas para promover o desenvolvimento econômico sustentável, reduzir desigualdades sociais e proteger os direitos dos trabalhadores. Isso inclui a promoção de práticas empresariais éticas, o respeito aos direitos trabalhistas e a adoção de políticas públicas que promovam o desenvolvimento social e econômico.

Qual a importância da RSC ou RSE?

As empresas têm um papel importante a desempenhar na sociedade, e a responsabilidade social é uma maneira de contribuir para o bem-estar das comunidades onde atuam. A adoção de práticas sustentáveis, a promoção de programas sociais e ações de voluntariado podem ajudar a resolver problemas sociais e ambientais, além de melhorar a reputação da empresa.

As políticas de responsabilidade social nas empresas também contribuem para:

Atração de talentos e consumidores: as pessoas estão cada vez mais preocupadas com questões sociais e ambientais, e buscam empresas que sejam responsáveis e éticas. A adoção de práticas sustentáveis e responsáveis pode ajudar a atrair e reter talentos e consumidores que compartilham desses valores.

Redução de riscos e custos: a adoção de práticas sustentáveis pode reduzir riscos legais, regulatórios e financeiros, além de gerar economias em energia, água e matéria-prima. Além disso, empresas com práticas sustentáveis estão mais preparadas para enfrentar mudanças no mercado e atender a demandas de clientes e investidores por práticas mais responsáveis.

Reforço da imagem e reputação: empresas que adotam práticas sustentáveis e responsáveis podem melhorar sua imagem e reputação perante os clientes, investidores e a sociedade em geral. Isso pode resultar em um maior engajamento com a marca e uma maior fidelização dos clientes.

Compliance: as empresas têm obrigações legais e éticas de operar de forma responsável, cumprindo leis, normas e regulamentos. A adoção de práticas sustentáveis e responsáveis ajuda as empresas a cumprir essas obrigações e minimizar os riscos legais e regulatórios.

Como implantar ações de RSC ou RSE?

Ser uma empresa com responsabilidade social requer que algumas ações sejam tomadas e algumas práticas sejam implementadas no ambiente corporativo. Trabalhar a diversidade, equidade e inclusão (DEI), é fundamental para pensar em uma empresa responsável. Afinal, uma equipe diversa traz uma nova perspectiva e novas soluções para questões antigas nas empresas. 

Além disso, reduzir o impacto que a indústria e a produção causam ao meio ambiente também são práticas bem-vindas para a sustentabilidade. E não podemos esquecer do bem-estar dos colaboradores e colaboradoras que fazem parte das equipes de sua empresa.

Abaixo, confira alguns passos importante para começar as políticas de responsabilidade social em sua empresa:

  1. Defina a missão e os valores da empresa: as ações de responsabilidade social corporativa devem estar alinhadas com a missão e os valores da empresa. É importante definir o propósito da empresa e o impacto que ela deseja ter na sociedade.
  2. Identifique as questões sociais e ambientais relevantes: identifique as questões sociais e ambientais relevantes para a sua empresa e a sua indústria. É importante considerar as expectativas dos stakeholders, como os clientes, fornecedores, funcionários e comunidade.
  3. Estabeleça metas e objetivos claros: estabeleça metas e objetivos claros para as ações de responsabilidade social corporativa. É importante que essas metas sejam específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido.
  4. Envolver as pessoas responsáveis pelas tomada de decisão: envolver os stakeholders nas decisões e ações de responsabilidade social corporativa é essencial para garantir o sucesso das iniciativas. É importante ouvir as opiniões e as necessidades dos stakeholders e trabalhar em parceria para resolver os problemas sociais e ambientais.
  5. Implemente as ações de responsabilidade social corporativa: implemente as ações de responsabilidade social corporativa conforme as metas e objetivos estabelecidos. É importante monitorar e avaliar os resultados para identificar as áreas que precisam ser aprimoradas.
  6. Comunique as ações de responsabilidade social corporativa: comunique as ações de responsabilidade social corporativa para os stakeholders e o público. É importante compartilhar os resultados e os impactos das iniciativas para aumentar a transparência e a confiança na empresa.
  7. Avalie e aprimore as ações de responsabilidade social corporativa: avalie e aprimore as ações de responsabilidade social corporativa com base nos resultados e no feedback das pessoas decisoras. É importante estar aberto a críticas construtivas e a fazer mudanças para melhorar o desempenho social e ambiental da empresa.

Agora que você já sabe o que é responsabilidade social, leia também: ESG: o que é e qual a relação com a diversidade e a inclusão?.


Entenda como os ODS vêm sendo incorporados pelas empresas

Nos últimos anos, os ODS ou Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, foram amplamente discutidos por diversos setores da sociedade. Assuntos como mudanças climáticas, direitos das mulheres e a luta pela igualdade social fazem parte desse debate. 

Em 2015, na cidade de Nova York, a Organização das Nações Unidas - ONU realizou uma assembleia na qual foram instituídos esses objetivos. Ao todo, somam-se 17 e 169 metas que deverão ser alcançadas até o ano de 2030. 

Essa agenda representa uma tentativa de incorporar mudanças que buscam a construção de novas sociedades a nível global.

Dessa maneira, os ODS são diretrizes cujo os objetivos propõem que sejam realizadas ações concretas para erradicar a pobreza e as desigualdades, protegendo o planeta, promovendo a paz e a prosperidade

Para isso, o papel das empresas é de extrema importância. São fundamentais para as mudanças que precisam ser implementadas. Ainda, possuem co-responsabilidade pelos impactos ambientais e transformações sociais. 

É preciso estar atento, afinal, a população brasileira está cada vez mais consciente sobre as obrigações dos governos e das organizações privadas. Segundo o relatório produzido pela Eldman, 79% dos brasileiros acreditam que é necessário acelerar as ações de combate ao aquecimento global. 

Em concordância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o mercado em ESG também tem se fortalecido e atraído investimentos na área. A Global Reporting and Institutional Investor Survey, concluiu que 99% dos gestores incluem as boas práticas em governança ambiental, social e corporativa em seus investimentos. Ao todo foram entrevistadas 1360 pessoas. 

Além disso, diminuir as desigualdades através da geração de oportunidades para pessoas minorizadas é bastante benéfico. Os dados demonstram que um ambiente de trabalho diverso possui mais inovação e produtividade.

Por isso, os ODS nas empresas são importantes para fortalecer uma nova cultura corporativa, com negócios mais eficientes, socialmente justos e sustentáveis. Além do mais, é uma ótima oportunidade para construir um legado através de boas experiências

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Ao todo, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS, são:

  1. Erradicação da pobreza;
  2. Erradicação da fome;
  3. Saúde de qualidade;
  4. Educação de qualidade;
  5. Igualdade de gênero;
  6. Água potável e saneamento;
  7. Energias renováveis e acessíveis; 
  8. Trabalho digno e crescimento econômico; 
  9. Indústria, inovação e infraestrutura;
  10.  Reduzir as desigualdades; 
  11.  Cidades e comunidades sustentáveis;
  12.  Consumo e produção responsáveis;
  13.  Ação contra a mudança global do clima;
  14.  Vida na água;
  15.  Vida na terra; 
  16.  Paz, justiça e instituições eficazes; 
  17.  Parcerias e meios de implementação. 

Eles estão estabelecidos em 5 eixos principais:

Pessoas

Aqui, a segurança alimentar para todos é a principal garantia que os países signatários desejam alcançar. A produção de alimentos deverá ser cada vez mais sustentável. 

Planeta

A proteção da Terra é a única maneira de garantir a vida para as gerações futuras. A gestão sustentável dos recursos naturais deverá ser prioridade, assim como desacelerar as mudanças climáticas. 

Paz

O medo e a violência devem ser combatidos. É preciso investimento para que todos tenham seus direitos garantidos, promovendo a igualdade de gênero, de origem e racial. 

Prosperidade

Deve ser assegurado a prosperidade para a população mundial, com progresso econômico, tecnológico e social, respeitando o meio ambiente. 

Parcerias

Essa agenda só poderá ser implementada através de uma parceria global, garantindo principalmente as necessidades dos empobrecidos e com a participação de todos. 

ODS nas empresas

Aderir aos preceitos dos 17 ODS é um grande desafio para as instituições. Para a economista Kate Raworth, eles só poderão ser alcançados quando houver uma verdadeira mudança de paradigma sobre o desenvolvimento econômico e os negócios.  

Ela criou o conceito de ‘Economia Donut’, no qual incluiu a ideia de limites planetários que não devem ser ultrapassados. Caso isso venha acontecer, aspectos da sobrevivência na Terra, equidade e justiça social serão afetados. 

Raworth acredita que é preciso remodelar a economia, onde a prosperidade de todas as pessoas e do planeta não podem ser ignoradas. Ao invés de investir em estratégias que destroem culturas, animais e os recursos naturais, a proposta é que ela seja regenerativa e circular.

3 benefícios de instituir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na sua empresa

Posicionamento de marca

É fato que a comunicação de uma empresa deve revelar ao público os seus pontos fortes e positivos. Aquelas que estão alinhadas com as demandas globais, demonstram envolvimento e consciência da sua responsabilidade social. 

As pessoas preferem comprar produtos ou serviços de negócios sustentáveis. O estudo realizado pela agência Union + Webster, revelou que 87% dos brasileiros pensam nisso ao fazerem suas compras.

Os investidores também tendem a evitar estabelecer relações de negócios com empresas com impactos negativos em relação à sua imagem. Por exemplo, aquelas que infringem a legislação ambiental ou que não possuem diversidade, como lideranças negras.

Competitividade 

Da mesma maneira, ao mostrar envolvimento com os ODS, a sua empresa pode atrair investidores. Esses, visam garantir retornos seguros e mitigar riscos futuros.

Sua empresa pode atingir novos públicos e até mesmo atrair colaboradores que favorecem uma nova cultura corporativa dentro da organização. 

Negócios engajados as diretrizes dos ODS apresentam competitividade elevada, pois também tornam-se referência em boas práticas. A empresa Vivo, através do seu programa Inovação Educativa, utiliza a conexão via internet para ampliar o acesso à educação de qualidade. 

Essas iniciativas são um diferencial no mercado e abrem caminhos para expansão dos negócios.

Redução de Custos

Sociedades em extrema pobreza, com baixa qualidade educacional, sem acesso a direitos básicos apresentam pouco desenvolvimento econômico e tecnológico. Em razão disso, além da violação dos direitos humanos, as empresas também são prejudicadas. 

A escassez de mão de obra especializada cresce a cada dia mais no país, chegando a atingir 81%. Organizações que possuem alto nível tecnológico, podem ser mais produtivas e inovadoras. O trabalho é otimizado, reduzindo custos e diminuindo os erros. 

Como promover as ODS nos seus negócios

1. Combata as mudanças climáticas e a destruição do planeta

Reduza emissões poluentes abrindo espaço para processos mais ecológicos. Compre de fornecedores que respeitam as normas ambientais vigentes, incluindo estratégias de proteção aos ecossistemas. 

2. Incentive o trabalho coletivo e respeite as diversidades

É importante estipular políticas de diversidade nas empresas, aumentando ações que cooperam para justiça social. Um ambiente diverso proporciona mais engajamento entre os colaboradores. 

3. Tenha boas práticas de equidade e inclusão

Para que todas as pessoas obtenham prosperidade é preciso incluir grupos excluídos historicamente. Combata o capacitismo para realizar uma verdadeira inclusão.

4. Alinhe a cultura corporativa e gere novas alianças

As estratégias devem ser construídas alinhadas aos ODS. Com isso, ficará muito mais fácil entender em quais negócios investir e quais parcerias obter. 

5. Construa um canal de comunicação interna

A comunicação eficiente entre as equipes e as lideranças deve ser uma prioridade. Para promover harmonia e integrar a todos é importante também ter espaço para a escuta ativa. 

Agora que você já sabe a importância dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para as empresas e para a sociedade, confira nosso conteúdo sobre como uma consultoria de diversidade, equidade e inclusão pode ajudar o seu negócio. 


Uma equipe diversa aumenta a produtividade nas organizações

Em um mundo multicultural ter uma equipe diversa no ambiente de trabalho é um assunto de extrema relevância para negócios socialmente responsáveis. Vai além do posicionamento de marca: é uma mudança necessária na construção de um mundo mais justo e igualitário.

As pessoas estão cada vez mais preocupadas em como a sociedade contemporânea tem impactado o mundo. Na mídia, autoridades e cientistas questionam sobre abandonar hábitos não sustentáveis a longo prazo. E existe o entendimento de que diversidade pode ser um dos caminhos para essa transformação. 

Pautas como ESG têm chamado atenção e crescido no mercado financeiro. Não por acaso as organizações estão cada vez mais atentas às demandas dos direitos humanos e dos trabalhadores. 

A diversidade e a inclusão são elementos importantes da governança corporativa. A partir dela são estabelecidos os valores da empresa e como a cultura organizacional deverá ser construída. 

Um local de trabalho diverso deve ser capaz de incluir pessoas de diferentes:

  • etnias;
  • identidades de gênero;
  • religiões;
  • orientação sexual;
  • idades;
  • habilidades;
  • origens geográficas;
  • origens socioeconômicas;
  • deficiências.

Porém, isso requer compromisso real das empresas. Não basta ter um número significativo de diversidade. 

É preciso garantir igualdade de oportunidade para todas as pessoas colaboradoras. Isso desenvolve um espaço acolhedor e autêntico, estimulando a produtividade

Por que uma equipe diversa é mais produtiva?

A diversidade dentro das empresas promove o sentimento de pertencimento e de valorização, é o que revelou uma pesquisa realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). 

Em ambientes de trabalho que possuem alto nível de diversidade e inclusão, os indicadores de inovação, produtividade e bem-estar são elevados. Isso contribui significativamente para uma performance positiva dos negócios. 

Uma equipe plural é essencial para o alto desempenho na força de trabalho e no encontro de soluções frente a novos desafios. O investimento nesse segmento apresenta benefícios que podem ser percebidos a médio e longo prazo. 

A importância da diversidade implica também em garantir oportunidades para grupos minorizados. Com eles, há novos novos conhecimentos e culturas que agregam valores, como a criatividade. 

Isso porque uma equipe diversa apresenta múltiplas perspectivas e experiências. Em grupos homogêneos, compostos por pessoas que possuem as mesmas origens, gênero, idades aproximadas e religiões semelhantes, o leque de referências é menor.  

Ambientes diversos tendem a ser lugares que geram mais confiança e estimulam o respeito. Isso favorece a resolução de conflitos internos e reduz as tensões à medida que a compreensão mútua é estabelecida. 

Essa valorização constrói uma nova cultura corporativa, desenvolvendo a participação de todas as pessoas, criando oportunidades para novos aprendizados. 

Vantagens de promover a diversidade nos negócios

Retenção de colaboradores

O clima institucional e modelos de gestão que não valorizam e estimulam os colaboradores, pode elevar a taxa de rotatividade (turnover) dentro das empresas. 

Um estudo demonstrou que a falta de inclusão pode gerar até 8 vezes o desejo pela mudança de trabalho. As pessoas também estão 17 vezes mais propensas a não recomendar o seu antigo emprego. 

Por isso, um ambiente diverso tende a aumentar a satisfação das equipes, tornando-os mais engajados e retendo talentos. 

Melhoria na comunicação

Com uma equipe diversa novas formas de comunicação são desenvolvidas nas organizações, diminuindo os desentendimentos. Isso aumenta a colaboração e o desempenho nos negócios.

Assim, é importante desenvolver a habilidade da comunicação e aplicar metodologias eficientes, como a comunicação não violenta.

Impacto positivo na reputação

Empresas que possuem princípios de inclusão e tipo de diversidade são percebidas pelo público como modernas e abertas às mudanças. 

A organização se torna referência e diferentes profissionais também podem se sentir atraídos para futuras colaborações. 

É o que acontece com o Nubank. Após entrevistas realizadas com cerca de 10 mil pessoas de regiões e origens diferentes, o banco foi destaque ao ser reconhecido por suas ações internas de diversidade e inclusão. Esse prêmio eleva o potencial da marca e consolida sua reputação.

Competitividade

A pluralidade de colaboradores em uma empresa é essencial para aumentar a competitividade. Pessoas diversas são capazes de compreender melhor públicos diferentes. Muitas vezes elas fazem parte desse universo.

Essa estratégia é ideal para acessar novos mercados. Saber como ampliar o relacionamento com outras culturas pode favorecer a expansão do seu negócio.

Tomada de decisão mais precisa

A variedade de perspectiva é um grande benefício para quem busca melhores resultados

Equipes inclusivas são mais precisas e conseguem realizar uma análise mais ampliada da situação. Por isso, são importantes no momento da tomada de decisão.

Cultura corporativa mais consciente

A convivência com pessoas diversas no ambiente de trabalho ajuda a combater preconceitos e estereótipos.

Segundo estudos, pessoas com deficiência ocupam apenas 53% das vagas reservadas a elas. Mesmo após a sanção da Lei de Cotas e da Lei da Inclusão Social, esse grupo ainda não está incluído no mercado de trabalho. 

Quando uma organização reforça uma cultura corporativa conservadora, dificulta a criação de um local e de uma sociedade mais tolerante. 

Dessa maneira, diversidade com inclusão possibilita a percepção de inserção em um mundo plural. 

Mais lucratividade

Segundo a McKinsey & Company, organizações que investem em diversidade de gênero, apresentam 21% mais chances de obter lucro acima da média, considerando as que não investem. 

Já aquelas com equipes multiétnicas são 35% mais propensas a apresentar performance superior. 

10 dicas de como tornar a sua empresa mais diversa e inclusiva

Veja como desenvolver práticas de diversidade e inclusão nas empresas: 

  1. Faça uma pesquisa de clima organizacional

A pesquisa de clima organizacional é imprescindível para avaliar como as equipes se sentem em relação ao ambiente de trabalho. 

Também demonstra se as pessoas se sentem representadas, se há respeito e colaboração. Esses indicadores ajudam na avaliação geral da empresa.

  1. Estabeleça metas e objetivos

É importante estabelecer métricas conscientes e estratégicas para avaliar o progresso da cultura inclusiva na empresa.

  1. Processo seletivo inclusivo

As políticas de recrutamento devem alcançar o público sub-representado. Os recursos humanos devem avaliar para além do nível educacional, considerando habilidades como comunicação, capacidade de trabalhar em equipe e comprometimento.

  1. Equidade nas oportunidades

Todos os colaboradores devem ter as mesmas oportunidades de progressão na carreira. Não deve existir discriminações. 

É relevante também o incentivo para estabelecer lideranças inclusivas

  1. Escuta ativa

A escuta ativa evita conflitos desnecessários e mal entendidos. Ouvir atentamente a outra pessoa demonstra consideração e valorização. 

A comunicação empática contribui para um ambiente de trabalho mais harmônico. 

  1. Ofereça programas de trainee 

As oportunidades de conhecimentos como, saber uma segunda língua ou ter ensino superior, ainda é um privilégio na nossa sociedade. 

Assim, a inclusão só pode acontecer de fato quando todas as pessoas conseguirem acesso a oportunidades.

  1. Promova a flexibilidade

Flexibilizar o horário e o local de trabalho pode aumentar a produtividade dos colaboradores. Mulheres mães, pessoas com deficiência ou quem possui algum rito religioso específico, podem ser incluídos nessas necessidades.

  1. Faça parcerias

Muitos grupos, coletivos e ONG’s preparam grupos minorizados para o mercado de trabalho. Estabelecer parcerias expande a rede de colaboração e talentos, aumentando a diversidade nas empresas.

  1. Crie frentes de diversidade

Estabeleça frentes de diversidade para avaliar e criar políticas exclusivas de pluralidade. O ideal é sempre proporcionar meios para que cada pessoa represente o seu grupo específico.

  1. Continue monitorando

 Não esqueça de continuar monitorando os objetivos estabelecidos inicialmente. Isso ajuda a revisar ações e políticas. Além de identificar o que precisa ser melhorado e o que pode ser mantido. 

Dessa maneira, uma equipe diversa oferece inúmeras vantagens para uma empresa. É importante não esquecer de promover uma cultura corporativa inclusiva. Além disso, a diversidade melhora significativamente a produtividade e contribui para uma sociedade mais igualitária. 

Agora, confira nosso conteúdo sobre o aumento da tendência de políticas de diversidade nas empresas.


meritocracia

Por que falar de meritocracia nas empresas não é inclusivo nem promove diversidade?

A meritocracia nas empresas está baseada na ideia de que a prosperidade profissional e econômica de cada indivíduo acontece a partir do seu próprio mérito. Essa cultura é adotada por muitas empresas brasileiras e em países do hemisfério Norte. Para os seus defensores, ela oferece horizontalidade às relações no ambiente de trabalho. 

Porém, na realidade isso não acontece. Apesar de possibilitar reconhecimento às pessoas que não possuem favoritismo com as lideranças, a meritocracia propaga o reforço de desigualdades

Isso ocorre porque nem todos estão no mesmo ponto de partida. Segundo o IBGE, o número de pretos e pardos na faixa da pobreza é o dobro do que de brancos. Isso demonstra que a pobreza continua hereditária no país. 

Até o final do século 19 o Brasil mantinha como principal mão de obra o trabalho escravizado de negros e indígenas. Após a abolição da escravatura em 1888, eles continuaram a compor a maior parte da população pobre e marginalizada do país. 

Então, como é possível a existência de oportunidades igualitárias em um país em que a desigualdade racial e social ainda é tão presente? É possível que a trajetória de um indivíduo não seja influenciada por questões econômicas, políticas e culturais? 

Continue lendo esse artigo para compreender o que é meritocracia, como a meritocracia nas empresas é aplicada e qual a importância de promover a equidade para construir ambientes diversos e inclusivos. 

O que é meritocracia?

A meritocracia diz respeito à concepção de que o desenvolvimento social e econômico de uma pessoa é alcançado através do seu esforço individual. Todas as conquistas em sua vida seriam resultados do seu merecimento. 

Esse modelo foi criado a partir dos fundamentos da ideologia política do liberalismo econômico. Ou seja, uma ideologia que tem como premissa a não interferência do Estado sobre a economia. Para os liberais, o mercado é responsável por se autorregular. 

A meritocracia é uma ideia que vai se consolidando ao longo do desenvolvimento da sociedade moderna, após o rompimento com a premissa de que os governantes (reis, imperadores) eram representantes máximos de Deus na terra. 

É em 1958 que o conceito é desenvolvido através do livro “Rise of the Meritocracy” (A Ascensão da Meritocracia). O sociólogo e político inglês Michael Young, apresenta uma sociedade onde as pessoas seriam avaliadas apenas pelos seus méritos ao longo da vida.

Entretanto, mesmo na sociedade fictícia de Young, as desigualdades e hierarquias foram acentuadas ao aplicar o método da meritocracia.

4 maneiras de como a meritocracia nas empresas pode afetar grupos minorizados 

Em organizações em que o pensamento meritocrático é implementado, acredita-se que todos teriam mais oportunidade de crescimento. Com isso, o colaborador seria mais comprometido. Desse modo, o esforço empregado será recompensado com promoções e avanços na carreira. 

Entretanto, como explicamos anteriormente, não é possível falar em mérito individual em uma sociedade em que direitos históricos continuam sendo negados. Uma pesquisa revelou que em São Paulo, a maior cidade do país, 70% das pessoas em situação de rua são pardas ou pretas. 

Para o professor da UNICAMP, Sidney Chalhoub, a meritocracia contribui para manter a desigualdade social e racial. Acreditar que a teoria possui valor universal é um mito. “Fica parecendo que a meritocracia partiu de uma definição abstrata, excluída das circunstâncias sociais e materiais de vida das pessoas”, diz o historiador.  

Veja como a meritocracia nas empresas pode contribuir para o desequilíbrio entre colaboradores: 

  1. Desigualdade salarial

Quando a meritocracia faz parte da cultura organizacional é mais difícil para grupos minorizados alcançar salários mais elevados. A competição entre pessoas que não possuem as mesmas oportunidades educacionais e financeiras não é equilibrada.

  1. Desmotivação

Pessoas com privilégios econômicos possuem mais chances de ascensão na carreira. Isso pode levar a desmotivação no trabalho de pessoas cujo perfil social é constantemente desvalorizado. 

  1. Preterimento de mulheres mães

Mulheres enfrentam muitas dificuldades no trabalho ao se tornarem mães. Um estudo realizado pela FGV, concluiu que, após 24 meses, quase metade das mulheres que tiraram a licença-maternidade foram demitidas.

  1. Racismo institucional

Questões culturais e as normas sociais influenciam na percepção de mérito e no favorecimento de uma categoria. O racismo institucional ainda é um dos grandes entraves para o acesso de negros e indígenas em cargos de liderança, por exemplo. 

A importância da equidade para a inclusão no mercado de trabalho

A equidade é um dos pilares na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. No ambiente de trabalho, promovê-la colabora para que as oportunidades estejam acessíveis para todas as pessoas. Isso acontece, pois são consideradas as particularidades como gênero, raça, classe, entre outras. 

Políticas de equidade, como ações afirmativas, são responsáveis pelo impacto positivo do aumento de pessoas diversas no ensino superior e nas organizações. Ela transforma a realidade de grupos historicamente oprimidos. 

Para uma cultura de negócios mais justa e produtiva, a gestão de pessoas pode adotar as seguintes medidas:

  • Faça um diagnóstico da situação interna da empresa e verifique as discrepâncias, como renda variável entre pessoas que possuem o mesmo cargo;
  • Estabeleça metas e indicadores de DEI (diversidade, equidade e inclusão);
  • Comunique a equipe sobre as mudanças que serão implementadas e solicite a colaboração de todos;
  • Tenha uma ouvidoria ativa e concretize ações para mudanças efetivas;
  • Modifique a linguagem utilizada em canais de comunicação, materiais técnicos e no dia a dia, para que ela se torne mais inclusiva;
  • Incentive as diferentes perspectivas e ideias, estimulando a criatividade e o surgimento de ideias inovadoras;
  • Mantenha uma carga de trabalho que não prejudique as relações familiares dos colaboradores e que eles possam se sentir motivados;
  • Adote programas de treinamento para quem não teve oportunidades de acesso a tecnologias e outros idiomas, por exemplo. 

Confira as vantagens na consultoria em DEI

Retenção de talentos

A consultoria especializada em diversidade, equidade e inclusão ajuda as empresas na retenção de talentos inovadores, essenciais para negócios que desejam alcançar mercados mais competitivos. 

Fortalecimento da reputação da marca

A sociedade acredita que as instituições também são responsáveis pela diminuição das desigualdades sociais. Além disso, aquelas que investem em grupos minorizados são vistas como modernas e que estão dedicadas a construir um futuro diferente para todas as pessoas.

Promove o sentimento de pertencimento

Colaboradores que se sentem acolhidos pelas lideranças e que observam chances reais de mudanças são mais proativos e mais unidos. Isso gera maior sentimento de pertencimento na equipe. 

Maior retorno financeiro

Há cada vez mais evidências da lucratividade da diversidade para as empresas. Da mesma maneira, ter uma equipe diversa propicia com que a equipe compreenda melhor as necessidades e expectativas do público consumidor. 

A Singuê tem um importante papel na construção de mercados socialmente mais justos e estrategicamente mais valorizados. Acreditamos que ações concretas são capazes de transformar a realidade de grupos diversos. 

Ao mesmo tempo, é necessário o compromisso das lideranças para isso. Oferecemos processos facilitadores que potencializam esse caminho de mudanças e revolução para a sociedade e para os negócios. 

Confira como é nossa atuação e conte conosco para essa frente colaborativa.


As políticas de diversidade nas empresas aumentaram e seguem sendo uma tendência

É perceptível o aumento da adoção de boas práticas de políticas de diversidade nas empresas nos últimos anos. Isso se deve às constantes reivindicações de grupos minorizados e dos consumidores, já que desejam se sentir representados. 

Para além da publicidade, o público almeja que as instituições abram espaço para a pluralidade no seu quadro interno de colaboradores. Um estudo revelou que 57% das pessoas se mantêm fiéis às marcas que estejam comprometidas com a equidade de oportunidades. 

Além disso, representações internacionais, como a ONU, fomentam uma política de diversidade e inclusão. Através de práticas colaborativas, mecanismos estratégicos são desenvolvidos com a finalidade de erradicar as desigualdades sociais. 

Com a globalização e produtos e serviços ultrapassando fronteiras, a gestão de diversidade vai além da inclusão: é um caminho para novas oportunidades em um campo bastante disputado. 

A recente pesquisa realizada pela Deloitte, aponta que 90% das organizações entrevistadas, consideram relevante o investimento em diversidade, equidade e inclusão (DEI). Para elas, é nítido os benefícios como inovação, geração de valor e maior qualidade da força de trabalho. 

79% das empresas participantes revelaram manter frentes voluntárias direcionadas para DEI. Isso demonstra o interesse por mudanças na estrutura organizacional das empresas. 

Entretanto, há muito o que ser desenvolvido. Nos negócios que possuem uma área exclusiva para tratar sobre a temática, a maior parte, está inserida apenas no campo da gestão de pessoas. 

É necessário ampliar essa atuação para que aconteça uma contribuição efetiva, trazendo resultados de qualidade e positivos.

Confira nosso conteúdo e compreenda como as políticas de diversidade nas empresas estão aumentando e por que são uma tendência. 

Desafios na promoção de políticas de DEI

Estruturar um ambiente de trabalho que reflita esse panorama não é algo simples ou que possa ser feito rapidamente. Não basta ter um quadro de funcionários diversos. Restringir-se a isso pode levar a sua empresa a cair na armadilha do tokenismo. 

Ações concretas e de renovação são necessárias e devem ser feitas com intencionalidade. São desafios que precisam ser superados para que as desigualdades sociais diminuam. É um compromisso ético. 

Do mesmo modo, promover a diversidade contribui para que o mercado avance. Além disso, novas soluções para problemas antigos podem surgir. Uma equipe plural apresenta uma perspectiva diferenciada, podendo gerar uma reputação positiva. 

O posicionamento de uma empresa com apoio e investimento em boas práticas de DEI é importante, pois:

  • Transmite autoridade;
  • Revela quais são os valores que guiam os negócios;
  • Oferece novas direções de crescimento;
  • Demonstra que a empresa está atualizada sobre as demandas atuais da sociedade. 

Apesar disso, mudar de maneira consistente a realidade das organizações é desafiador. 

O relatório demonstra que abraçar uma nova cultura organizacional e orçamentos apertados são um dos maiores desafios para tornar possível políticas de diversidade nas empresas.

Cultura Organizacional

Os valores, as decisões e a maneira pela qual uma instituição desenvolve o seu negócio fazem parte da sua cultura organizacional. Ela influencia a maneira de trabalhar de gestores e colaboradores. 

Empresas consolidadas e com clientes fidelizados, enfrentam maiores dificuldades em recepcionar novos conceitos. Um ambiente conservador, meritocrático e que não avalia o impacto da exclusão social de alguns grupos, está longe de promover políticas de diversidade.

Orçamento

A maior adversidade enfrentada pelos pequenos e médios negócios é como conseguir propor ações de DEI apesar do baixo faturamento da empresa. É nesse momento que a criatividade deverá sobressair como estratégia de curto e médio prazo. 

O investimento em programas de diversidade e inclusão é o reforço do comprometimento que as organizações possuem com a sociedade. Ele pode ser feito, por exemplo, através de uma consultoria de diversidade

É essencial envolver pessoas de grupos minorizados para alcançar uma mudança real. 

Boas práticas de políticas de diversidade nas empresas

Pensar em ações de diversidade e inclusão nas empresas é fundamental na hora do planejamento estratégico. Isso promove uma cultura de respeito e valorização entre a equipe, independentemente da origem, raça, idade, deficiência ou orientação sexual. 

A garantia de políticas equitativas garante que as oportunidades sejam pensadas de maneira a se considerar as desigualdades. Não podemos esquecer que pessoas privilegiadas possuem mais oportunidades de estudo e de alcançar cargos mais elevados. 

Sensibilizar todas as pessoas que fazem parte da empresa é essencial. Isso garante mais respeito no espaço de trabalho e que todos compreendam a importância das práticas inclusivas. 

Confira abaixo as iniciativas em três áreas fundamentais para melhorar a diversidade nas empresas.

Gestão

O papel da liderança é importante na promoção de um clima organizacional que valorize as premissas de DEI. Suas ações influenciam no trabalho de todos os colaboradores e podem atrair mais engajamento da equipe. 

E uma das estratégias necessárias para a transformação desse ambiente é aprimorar os processos de coleta e análise de informações. Como revelou o resultado da pesquisa realizada pela Deloitte, 55% das empresas realizam censo de diversidade. De modo similar, 52% conduzem pesquisas de clima relacionadas à diversidade e inclusão. 

Isso demonstra a preocupação das organizações com a configuração geral da equipe e dos parceiros. Entretanto, é importante estar atento a outros indicadores importantes. 

Conhecer como a reputação da empresa é impactada a partir do investimento em diversidade contribui para identificar mudanças necessárias. Da mesma forma, o levantamento de informações sobre possíveis desequilíbrios salariais permite implementar medidas de correção. 

Governança

Estar atento à governança corporativa é importante para garantir processos inclusivos durante as tomadas de decisões. Para isso, é necessário adotar medidas que estejam alinhadas com práticas que garantam tratamento equitativo entre todas as pessoas que participam e colaboram com o negócio. 

É preciso definir políticas de conduta e princípios internos. Paralelamente, realizar o monitoramento das ações para que seja possível avaliar o progresso das metas estabelecidas. 

Grande parte das empresas já adotam código de ética (77%) como a principal iniciativa para disseminar políticas de diversidade e inclusão. Outros mecanismos importantes de monitoramento são canais para denúncia, presente em 72% das organizações. 

Porém, é preciso mais adesão ao investimento em estratégias de gestão de crise. Apenas 41% das empresas englobam essa prática. Ela é relevante, pois assegura mais integridade às pessoas e ao negócio. 

Comunicação

A comunicação é essencial para estabelecer uma cultura organizacional igualitária. As informações devem ser compartilhadas de forma acessível e eficiente. Isso significa que todas as pessoas devem ser capazes de compreender os objetivos, os serviços ou produtos de uma empresa. 

Em média, apenas 40% das organizações participantes da pesquisa oferecem acessibilidade na comunicação interna e externa. 27% incluem a linguagem inclusiva ou neutra. A utilização de gênero neutro ou não-binário tem uma pequena parcela de adesão. Apenas 15% das empresas afirmaram utilizá-la. 

A importância da diversidade para os negócios

Como apresentado, a demanda por inclusão de grupos minorizados no mercado de trabalho não está relacionada a um pequeno grupo de pessoas. Na realidade, essa é uma tendência que cresce a cada ano. Ignorar a importância da necessidade de uma transformação a favor da diversidade, pode fazer com que o seu negócio fique para trás. 

Boas práticas de DEI são fundamentais para tornar os negócios competitivos. Além disso, é preciso entender que as organizações possuem um papel social de extrema importância. A sociedade está cada vez mais consciente sobre as origens e consequências das desigualdades. 

Pensar em uma nova cultura de transformação das relações de trabalho e de consumo são premissas essenciais de respeito e valorização da dignidade de todos os grupos. 

As políticas de diversidade nas empresas também trazem diversos benefícios, como:

  • Reduz a rotatividade de colaboradores, atraindo novos talentos;
  • Faz com que todas as pessoas da equipe se sintam respeitadas e valorizadas;
  • Contribui para mais criatividade e inovação, já que traz novas perspectivas e habilidades;
  • Ajuda a alcançar novos clientes que se sentem representados e acolhidos pela empresa;
  • Eleva o impacto positivo e a reputação do negócio;
  • Aumento de produtividade.

Por isso a diversidade, equidade e a inclusão são fundamentais para o sucesso e a sustentabilidade de uma instituição. 

Por isso, a equipe precisa estar empenhada em realizar essas mudanças. A gestão deve transmitir confiança e ser capaz de estimular uma cultura de inclusão. Veja como a liderança inclusiva em uma empresa é relevante para isso.